quarta-feira, 29 de maio de 2013

IMITADORES DE CRISTO

Romildo Gurgel

“Tornem-se meus imitadores,, como eu sou de Cristo” (1Coríntios 11:1)

A declaração do apóstolo Paulo a Igreja, parte do pressuposto da inadequação da confissão que ela professa, por achar que ela não é uma imitação confiável de Cristo.  O que o apóstolo contempla é um testemunho hibrido, que assume a liderança influenciadora, fragmentando a realidade da pessoalidade de Cristo na comunidade. De certa forma, todos nós nos sentimos inadequados para de uma forma confiante fazer uma declaração como esta. No entanto, Paulo não tem nenhum receio de utilizá-la e pronunciá-la.  Em outras igrejas e em ocasiões diferentes, ele faz uso dessa declaração com bastante liberdade, vejamos:

“Portanto suplico-lhe que sejam meus imitadores” (1Coríntios 4:16).

“Portanto sejam imitadores de Deus como filhos amados” (Efésios 5:1)

“Irmãos, sigam unidos o meu exemplo e  observem os que vivem de
acordo com o padrão que lhes apresentamos” (Filipenses 3:17)

“De fato vocês se tornaram nossos imitadores e do Senhor, pois, apesar de muito sofrimento, receberam a palavra com alegria que vem do Espírito Santo”(1Tessalonicenses 1:6).

A quem deveremos imitar em meio a tantos modelos de cristianismo na atualidade?  Hoje existem muitos líderes religiosos que levam multidões a imitá-lo, vestindo as mesmas roupas, falando do mesmo jeito, usando os mesmos métodos, frequentando os mesmos lugares, cantando as mesmas músicas, gostando das mesmas diversões, amando os mesmos dogmas e sistemas, etc. Não é para esse tipo de modelo que o apóstolo pretende ser. Ele não convida ninguém  a vestir a mesma roupa que ele. Ele não convida a abraçar seus métodos, mas a imitar a mesma pessoa que ele imita (JESUS CRISTO), a ser um exemplo daquilo que foi ensinado por Jesus e encontrado unicamente n’Ele.

A grande questão do momento é: Se você não imita a Cristo, a quem então você está imitando?

A fé para o apóstolo Paulo era uma realidade pessoal, envolvia toda sua existência, não existia nada de que ficasse de fora, sem que Cristo não viesse aparecer. Ele não se escondia atrás da academia, não se refugiava nos diplomas e não fazia da teologia apenas uma arma para defender suas convicções. Ele não teve o menor receio em afirmar que considerava tudo como esterco por causa da excelência de Jesus Cristo, conforme ele escreveu em (Filipenses 3:7-11): “Mas o que para mim era lucro, passei a considerar como perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco  para poder ganhar Cristo e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da Lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se  baseia na fé. Quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos”

 Paulo também não fazia uso da sua eficiência ou eloquência para dar visibilidade ao seu ministério, como é  tão comum entre nós. Paulo não convidou ninguém imitar seu sucesso ou sua competência. Ele deixou claro esta verdade em sua vida quando escreveu dizendo:

“Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana; e, sim, no poder de Deus” (1Coríntios 2:2-5).

A resposta a esse ensaio é:

  • Se não imitamos a Cristo, somos idólatras de nós mesmos, seremos egolátricos e orgulhosos da nossa própria projeção.
  • Não existe seguimento a Jesus sem que haja uma crucificação diária e constante - (Lucas.14:27)
  • Imitar Jesus é fazer a mesma mimica que Jesus fez.
  • Não se pode imitar a Jesus se não houver uma renúncia de nós mesmos e de tudo aquilo que valorizamos - (Lucas 14:33)
  • Nós somos uma carta. Carta não fala, é lida. - (2Coríntios 3:2)
  • Quando o envelope mortal for aberto, a carta será lida por todos.
  • Nós somos aroma constantemente de um único perfume (Cristo). - (2Coríntios 2:15-16)

Que o Senhor nos ajude,

Romildo Gurgel

Fonte:
- Barbosa Ricardo. Identidade Perdida. Encontro Publicações, 2012 pp.63-65
- Bíblia NVI
- Bíblia Vida Nova – Editora Vida
- Chave Bíblica


quarta-feira, 15 de maio de 2013

RECRUTAMENTO DE TALENTOS NAS ORGANIZAÇÕES E NAS IGREJAS

Romildo Gurgel


Muitas organizações e Igrejas que existem por intermédio de serviços voluntários, requerem um bom exercício de sua liderança. O único incentivo que esses voluntários possuem vem do exercício de seus líderes, da boa amizade e dos vínculos de comprometimento de inúmeras atividades nessas organizações. Alguns verdadeiramente são dotados de talentos e já outros ocupam cargos pelo fato de não ter ministérios e mão-de-obra que venha acobertar os inúmeros serviços que exigem um bom funcionamento tanto nestas Igreja quanto nestas organizações. Diante disso, as dores e as consequências por falta de gente talentosa é enorme e os prejuízos irreparáveis.  Essas organizações na maioria das vezes não pagam salário e não oferecem benefício algum, já outras sensibilizadas  dão uma ajuda de custo de acordo com suas condições financeiras.
Diante desse impasse, a forma de funcionar estas organizações, tem como base o incentivo,  motivar é dar autonomia,  valorizar a independência dos funcionários ou ministérios, fazendo que cada um se sinta “como se fosse o dono” dentro daquilo que lhe cabe nas suas contribuições. O negócio é feito por todos remando na mesma direção. É importante reconhecer que todos gostam de ser bem tratados e de trabalhar num lugar alegre, descontraído.  Deve-se evitar gente de mau humor, ou no mínimo suportar em amor. Deve-se evitar excesso de manuais e normas, pois isso criaria o vício de muita justificativa e pouca ação. Para compreender a motivação  dos outros, é preciso se colocar sob seu ponto de vista, mesmo que não se concorde com ele. É preciso saber quais são suas necessidades, prioridades, desejos e até caprichos. Uma outra forma de motivar os subordinados é ter alta expectativa em relação a eles.
Uma pequena percentagem desses voluntários realmente é o que faz todo trabalho, por isso que precisam estar bem motivados, lembrando que não é um ato isolado, mas um processo que requer esforços continuados.  Em muitas igrejas, cerca de vinte por cento das pessoas, ou até menos que isso,  fazem oitenta por cento de todo labor. Diante de um número tão pequeno,o resultado final cai na qualidade desses serviços. Estas pessoas levam a carga de todos os eventos, programas, e ações que são realizadas ali. Daí, surge os questionamentos: Por que isso ocorre?  Por que tem que ser assim? E por que as pessoas não se envolvem e são sensibilizadas dessas necessidades? Existem muitas respostas e elas só serão descobertas através de uma visão de  toda organização como um todo. Todas as  ações  devem ser revistas e avaliadas, melhoradas e refeitas. Acredito que um planejamento estratégico (PE) ajudará e muito como ferramenta de fomentação e transformação desse quadro. Segue abaixo algumas etapas de alguns procedimentos que podem ser tomados para que haja uma mudança. Vejamos:

1 – Muito do potencial da Igreja e das organizações está ali, sentadas e ainda não foram descobertas.
2 – Muitos têm medo de assumir responsabilidades por falta de experiência e capacitação.
3 – Uma boa quantidade sofre por experiências doloridas do passado e é brecada pelo seu emocional achando que irá repetir-se os mesmos problemas traumáticos.
4 – Algumas são intimidadas por pessoas mais capacitadas.
5 – Por falta de treinamento e desconhecimento bíblico, não percebem ainda qual a sua função e sua utilidade na organização. Muitos passam anos a fio sem utilidade alguma.
6 – Outros estão ali só para receber a bênção e estão mais focados em sua atividade secular.
7 – Outras se sentem despreparadas, mal equipadas e desprovidas de qualquer dom.
8 – Um bom número não tem consciência das opções de trabalho que lhes estão disponíveis.
9 – Várias outras são egoístas, preguiçosas e indiferentes. Algumas não vão se envolver porque não se ocupam com nada mais além de si mesmas.

O que é que poderá ser feito para que essas organizações mudem esse quadro? Tenho convicção dentro de mim que esses 10 itens alistados abaixo fará toda diferença se forem executados.

1 – Faça um (PE) e descubra os pontos fortes e fracos, as oportunidades e o potencial da organização junto as pessoas. Se não souber fazer, descubra um amigo que fez um curso de administração para que possa lhe dá uma luz quanto a essa ferramenta. Ou você poderá aprender através de livros e pesquisas pela internet.
2 – Agende entrevistas com novos membros para expor as oportunidades. Você poderá conseguir modelos de entrevistas em livros de Recursos Humanos, ou pela internet. Um bom critério para o recrutamento pode ser baseado no (Salmo 15:1-5).
3 – Visione toda organização quanto a sua missão e valores.
4 – Associe os talentos e os dons como oportunidades de trabalho.Sabendo que Deus escolhe e separa gente talentosa para assumir cargos e funções no seu corpo. (cf. Efésios 4:11-14)
5 – Faça funcionar um meio com que o novo membro passe por um desenvolvimento  na organização até ser alocado em uma função que saiba realizar com eficácia. Para isso é necessário criar vários níveis de responsabilidades que possa envolvê-lo e levá-lo ao amadurecimento de uma função futura permanente, criando processos que vá acontecendo já na prática com funções básicas. (cf. Êxodo 18:20-22).
6 – Ensine e exponha a visão do sacerdócio universal dos crentes. Todos têm um dom pelo qual podem participar de alguma atividade no corpo de Cristo. Descobri-los é chave.  Existe ferramenta apropriada para elucidar este descobrimento. (cf. 1Pedro 2:5-9;  Mateus 25:15; Romanos 12:6; 1Coríntios 12:4).
7 – Desenvolva séries de compromissos realistas para que as pessoas possam dividir essas responsabilidades. Divisão de tarefas e equipes focadas em ministérios é uma boa ideia. (cf.1Crônicas 18:14-17; Lucas 9:1-10)
8 – Promova o rodízio entre a liderança, sempre dentro do possível, para criar um espaço inovador e criativo para novas pessoas.
9 – Elogie as equipes e os ministérios. Se capacitem juntos, bem como tenham também sempre um período de lazer e descontração com todos que fazem a organização funcionar. Jesus tinha uma equipe (cf. Marcos 1:16-20; Lucas 5:1-11; João 1:35-42).
10 – Promova as pessoas de acordo com o seus dom e talento, e nunca por outro motivo. Prepare e empodere essas pessoas através de treinamento e o forjamento de um caráter integro e Deus abençoará pode ter certeza.

Romildo Gurgel


FONTE:
1 – Bíblia Liderança Cristã com notas de John C. Maxwell – SBB, pp.961
Extraída e estratificada com diversos acréscimos e modificações.
2 – Recursos humanos  Princípios e Tendências. Francisco Lacombe. Editora Saraiva, pp.143.
3 – Bíblia Vida Nova – Editora Vida
4 – Chave Bíblica – SBB
5 – Bíblia NVI – Editora Vida
6 – Concordância Bíblia – SBB.

terça-feira, 14 de maio de 2013

INTEGRIDADE PESSOAL NA IGREJA E NAS ORGANIZAÇÕES


Romildo Gurgel

O que a bíblia diz sobre integridade e qual a sua importância para a pessoa que queira viver de modo que agrade a Deus?  Esta resposta repercutirá diretamente  em todas as  áreas da vida, a começar da espiritual, pessoal, profissionais e social.

Os dicionários definem integridade como qualidade de conduta reta, pessoa de honra, ética, educada. Sua natureza de ação é demonstrada  na inocência, pureza e justiça. O integro revela pureza de alma e de espírito. Há quem defina como um conjunto das virtudes cristãs.

Vejamos algumas características de integridade baseadas no (Salmo 15). De antemão a introdução do salmo gira em torno de duas perguntas, e o salmista responde essas perguntas no restante dos quatro versículos seguintes, vejamos: “Quem habitará no santuário de Deus e quem poderá morar no seu santo monte?”. Tanto o santuário quanto o monte, são locais onde aparecem estas manifestações de uma forma mais nomeada dessas qualidades de caráter.  A resposta que o salmo transcreve, é o que Deus espera encontrar ali no coração dos que estiverem presentes.  Um dos fatores que prejudica mais as organizações é a corrupção, pois representa uma atividade ética reprovável abalando a legitimidade do testemunho organizacional. A corrupção afeta as decisões de investimentos produtivos, causam distorções e enfermidades na saúde relacional e prejudica a estabilidade do ambiente, e das suas representações na sociedade.
Entendo que os desafios pessoais e coletivos organizacionais,  tem que ser marcados na erradicação da corrupção.  No entanto, a resposta do (Salmo 15) consiste em determinar quem ficará do lado de dentro desta habitação solene, presencial, de uma Deus santo e justo, e  quem poderá permanecer morando nesta habitação divina?  O caráter integro é  o valor inegociável pela divindade, vejamos a resposta dos versículos seguintes do (salmo 15)

a)      Aquele que é integro em sua conduta e pratica o que é justo  (v.2)
b)      Aquele que de coração fala a verdade (v.2)
c)      Aquele que não usa a língua para difamar (.v3)
d)     Aquele que não faz nenhum mal para o seu semelhante (v.3)
e)      Aquele que não lança calúnia contra o seu próximo (v.3)
f)       Aquele que rejeita quem merece desprezo (v.4)
g)      Aquele que honra os que temem o Senhor (v.4)
h)      Aquele que mantém sua palavra, mesmo que saia prejudicado (v.4)
i)        Aquele que não empresta o seu dinheiro visando o lucro (v.5)
j)        Aquele que não aceita suborno contra o inocente (v.5)

Quem não desejaria uma pessoa com estas características para fazer parte do seu quadro de funcionários?   Tanto Deus, bem como sua Igreja, e as organizações sabem que pessoas com estas qualidades agregam não só valor como também aumentam a credibilidade e o testemunho popular organizacional.

Veja os resultados que o (Salmo 15) encerra:
Quem assim  procede, tanto a pessoa como a organização não serão abaladas.
A Igreja de Jesus Cristo é um organismo vivo que através do Espírito Santo, inibe a corrupção e a degeneração dos seus membros.  O integro é como uma luz  que ilumina em meio a escuridão e  é como sal que salga e dá sabor  a vida.

No (Salmo 112) o salmista aumenta ainda mais a lista destas qualidades  pessoais, senão, Vejamos:

a)      É feliz o homem que teme ao Senhor e tem prazer em suas instruções  (v.1)
b)      Seus descendentes serão poderosos na terra (v.2)
c)      Serão como geração abençoada de homens íntegros (v.2)
d)     Riquezas haverá na sua casa (v.3)
e)      Sua justiça durará para sempre (v.3)
f)       A luz raiará nas trevas para o integro, para quem é misericordioso, compassivo e justo (v.4)
g)      Ele empresta com generosidade (v.5)
h)      Com honestidade conduz os seus negócios (v.5)
i)        O justo jamais será abalado, para sempre será lembrado (v.6)
j)        Não teme más notícias, seu coração está firme e confiante no Senhor (v.7)
k)      Seu coração é seguro e nada temerá (v.8)
l)        No final ele verá a derrota dos seus adversários (v.8)
m)    Reparte generosamente com os pobres (v.9)
n)      Sua justiça durará para sempre (v.9)
o)      Seu poder será exaltado em honra (v.9)
p)      O ímpio verá  e ficará irado, rangerá os dentes e definhará. O desejo dos ímpios será frustrado (v.10)

Tanto as igrejas  bem como as organizações adotam normas de convivência daquilo que priorizam nas suas relações. Geralmente fazem uma declaração visível dos valores normativos de convivência para que toda corporação se adeque a elas. Trata-se de um conjunto de diretrizes e procedimentos que é incorporado com a finalidade de que todos os colaboradores  se comprometam tanto na conduta quanto nas políticas que integram esta organização.
Os que assimilam a integridade de Deus podem preencher todas essas exigências. Incorporar esses valores no caráter, é preciso ter um encontro pessoal com Jesus Cristo. As organizações criam regras e leis de procedimentos, Jesus Cristo legitima este caráter no coração e as imprime nos procedimentos e nas ações destas pessoas.

Quero finalizar incentivando que as organizações estão atrás de pessoas competentes e com este caráter integro para compor o seu quadro de funcionários. Por sua vez, as igrejas facilitam e dão aberturas para que pessoas integras façam parte do seu quadro ministerial.

Romildo Gurgel

segunda-feira, 13 de maio de 2013

CAPTAÇÃO DE RECURSOS E FINANÇAS PESSOAIS


Romildo Gurgel

A instrução bíblica para ganhar dinheiro é trabalhar diligentemente. Em (Gênesis 3:19a) Deus ordenou ao homem: “com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra,..”.  Deus não aprova o comodismo e o descaso desta instrução. Todo mundo na vida sabe fazer alguma coisa. E com você não será diferente. Ninguém pode se queixar dos seus insucessos e que nada dá certo. Todos de igual modo tem oportunidade na vida. A única pessoa que poderá fazer alguma coisa por você, é você mesmo. Você está onde está, porque você permitiu que isso acontecesse. O futuro  pertence a Deus, mas como você será no futuro, isto depende de como você está se preparando hoje. Quem tem que ser diligente é você, e quem tem que acreditar é você.  Quase tudo dependerá de você e de suas atitudes. É preciso crer movimentando-se. Todo esforço é recompensador.  Deus deseja que você cresça, desenvolva e faça alguma coisa.
A bíblia tem diversos versículos que falam sobre a ociosidade e as solicitudes  pessoais. Ter fé e tomar uma atitude, significa em contar com as bênçãos de Deus. Em (Provérbios 13:24) diz que a pessoa diligente estará na posição de liderança, de governo, enquanto o preguiçoso acabará sendo escravo.

Responda estas perguntas com sinceridade: O que você sabe e gosta de fazer?  O que você tem feito quanto a isso? Você tem aprimorado este seu talento, vem se aprimorando, desenvolvendo para que faça com excelência?

Em (Mateus 10:10)  diz: “Jesus disse que digno do trabalhador é o seu alimento”.
Em (Lucas 10:2) diz: “que a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos”. Para você ele está dizendo que o mercado é enorme, mas faltam pessoas competentes no mercado de trabalho. Seja em uma igreja, na obra missionária ou em algum seguimento de negócio.   O campo é enorme, o problema reside na falta de competência, compromisso e  qualidade da mão-de-obra.
Em (Lucas 10:7) diz: “digno é o trabalhador do seu salário”.
Em (1Timóteo 5:18) diz  ainda que: “ O trabalhador é digno do seu salário”.
Em (Eclesiastes 5:12) diz que “doce é o sono do trabalhador..”

Jesus sabe das nossas necessidades e Ele espera que nos esforcemos e confiemos que seremos supridos da mesma forma que Deus veste as plantas e supre de alimento os pássaros dos campos, porque somos mais importantes do que eles (Mateus 6:26-30).

Se Jesus não tivesse uma certa preocupação com o nosso profissionalismo e o nosso suprimento diário, ele não teria dito a uma equipe de pescadores: “Vá para onde as águas são mais profundas, lancem as redes para a pesca” (Lucas 5:4).

E  também não  teria  dito novamente a estes mesmos  pescadores: “Lancem a rede do lado direito e vocês encontrarão” (João 21:6)

O apóstolo Paulo aconselhou a Timóteo dizendo: “O lavrador que trabalha arduamente deve ser o primeiro a participar dos frutos da colheita. Reflita no que estou dizendo, pois o senhor lhe dará entendimento de tudo” (2Timóteo 2:6-7).

Quero finalizar com alguns conselhos:

a)      Desenvolva suas habilidade e capacidades continuamente. 
b)      Se esforce o máximo que você possa para ser o melhor naquilo que sabe fazer.
c)      Seja fiel, diligente e integro.
d)     Seja pontual no cumprimento de sua agenda.
e)      Trabalhe com qualidade  tendo um diferencial que os concorrentes não possue.
f)       Confie em Deus e na sua palavra, seu ambiente de trabalho é o local onde sua luz e o sal vai  brilhar e salgar. Seja prestativo  para seu líder ou a seus clientes. Lembrando que eles são o maior ativo  da organização.
g)      Esteja sempre disponível quando for solicitado seus serviços, no entanto cuidado para agendar e não cumprir o agendado. Caso  não consiga dar conta do recado, dê um retorno para os seus clientes fazendo um reagendamento em tempo hábil.
h)      Lembre-se que as pessoas gostam de serem bem atendidas e receber serviços de qualidade.

 Deus abençoe

Romildo Gurgel

CARÁTER, DIGNIDADE E FIDELIDADE NOS NEGÓCIOS.


Romildo Gurgel

Dicas  financeira, de bens e negócios:

Uma simples lida no texto de (Eclesiastes 5:10-15, e vs 19) nos revela alguns princípios bíblicos que nos ensina como lidar com o dinheiro e bens materiais a maneira de Deus. Claro que é indispensável possuir algumas coisas, e muitas pessoas possuem mais bens materiais que outras, e não há nada de mal nisso. A grande questão não reside em ter e deixar de ter mais, mas sim na forma que conseguimos  e do amor que depositamos a  esses bens.
O apóstolo Paulo aconselhando a Timóteo disse: “...o amor ao dinheiro é raiz de todos os males;  e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé, e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1 Timóteo 6:10).
Amor ao dinheiro é o grande problema que escraviza as pessoas e as conduz a estarem insatisfeitas com os seus rendimentos e com aquilo que possui. O desespero movido pela ganância de possuir, transtorna a vida dessas pessoas de tal forma, que não são poucos que  agem com desonestidade e abandonam a sua fé. Não são poucos que roubam e traem a dignidade de amigos e de outros ao seu próprio benefício. Movidos pela ganância muitos aprenderam a se camuflarem através de uma falsa roupagem de humildade aplicando um certo rigor aparente de caráter e honestidade. Isto é o que Jesus chama de sepulcros caiados, que se limpam no exterior para dar uma impressão aparente, mas o interior está cheio de planos, dolo, ganância, desonestidade e traição. Estes são mestres de transformações de documentos contábeis ao seu próprio benefício. Enquanto Jesus Cristo é mestre em mudar o coração e o caráter de um homem,  estes são movidos e inspirados pelo seu mestre na camuflagem  do  pecado e do engano, são como camaleões cuja transformação é através de  seu príncipe mamon.

Uma outra lição que aprendemos sobre o dinheiro e dos bens reside no sentimento  que atribuímos a ele, o amor ou o apego demasiado. O conselho que o apóstolo Paulo dá é que devemos fugir destas coisas, seguindo a justiça, a piedade, a fé, e  conservar o  amor focado em  Deus, na constância e na mansidão (1Timóteo 6:11). O contentar-se é um ótimo exercício de gratidão e reconhecimento que Deus supre as necessidades de todos os seus filhos, pois a piedade  é uma grande fonte de lucro com o contentamento, pois nada trouxemos para este mundo e nada poderemos levar (1 Timóteo 6:6-7).
No (v.13 ao 16 de Eclesiastes 5) o sábio viu um grande mau, que é as riquezas acumuladas pelo seu  possuidor, e se eles fizerem um mau uso em alguma negóciação não restará herança para os filhos que nascerem dele.
O texto nos leva a refletir que da mesma forma que saímos do ventre da nossa mãe, da mesma forma retornaremos. De todo trabalho em que se esforçou nada levaremos conosco. Como o homem vem assim ele vai.

Quero finalizar com a  seguinte advertência questionadora:
O que fica e o que levamos diante de tudo que foi exposto acima?
No final de nossas vidas, o que vai sobrar são as nossas relações e as nossas intenções movidas pelo amor e pela  graça que usamos nas nossos relacionamentos pessoais. SEGUIR a justiça, a piedade, a fé e o amor de um coração sincero e transparente, devem ser a nossa motivação de viver e administrar os nossos próprios negócios. As nossas obras seguirão após o túmulo e receberemos do Senhor o bem e o mau que fizemos mediante nossas  obras e intenções.

Que o Senhor nos ajude,

Romildo Gurgel

domingo, 12 de maio de 2013

BENS MATERIAIS, DINHEIRO E AS BEM-AVENTURANÇAS


Romildo Gurgel

Jesus sabia o quanto o coração das pessoas estava inclinado a valorizar e a amar o dinheiro. No entanto Jesus utilizou fatos, parábolas envolvendo riquezas e bens materiais, para ilustrar os princípios e os valores espirituais para transmitir as pessoas de modo que eles pudessem entender. A intenção de Jesus é confrontar os pecados e mostrar o quanto estão distantes da verdade e do caminho certo que deveriam seguir.

Em (Lucas 12:15) Jesus disse que “a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens”.
Nas palavras de Jesus sobre as bem-aventuranças em (Mateus 5:1-12), Jesus não relaciona como os bem-aventurados os que tem mais dinheiro, os que tem mais riquezas materiais ou os que são prósperos e bem sucedidos nos negócios.  Uma boa pergunta seria: Quem são os mais felizes? Parece até um paradoxo o que Jesus ensina com o que a sociedade moderna acredita buscando a felicidade baseado em conceitos humanos.
Você tem acreditado naquilo que o mundo prega sobre felicidade ou está atento aos ensinos de Jesus? Você considera uma pessoa bem-aventurada?
Veja o que é uma pessoa Feliz na ótica de Jesus Cristo: Aqui em nenhuma parte ele fala que o dinheiro é uma bem-aventurança ou traga a felicidade.

(Mateus 5)
(v.3) – Bem –aventurados pobres de espírito, pois deles é o reino dos céus.
(v.4) – Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados.
(v.5) – Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança.
(v.6) – Bem-aventurados os que têm sede de justiça, pois serão satisfeitos.
(v.7) – Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia.
(v.8) – Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus.
(v.9) – Bem –aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus.
(v.10) – Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o reino dos céus.
(v.11) – Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que vieram antes de vocês.

Jesus está ensinando aqui, que a felicidade será encontrada pelos pobres de espírito, pelos que choram, pelos humildes, pelos que tem sede de justiça, pelos misericordiosos, pelos puros de coração, pelos pacificadores, pelos perseguidos, pelos que recebem insultos e são difamados e perseguidos. O apóstolo Paulo citou em (Atos 20:35) que: “através de trabalhos árduos devemos ajudar os fracos, tendo a lembrança das palavras de Cristo que disse: Há mais felicidade em dar do que em receber”

Jesus está ensinando que a felicidade é estar  no reino dos céus, é ser consolado, é receber a terra por herança, é serem satisfeitos quando a justiça, está em ser misericordioso, é ter a oportunidade de ver a Deus, é de ser chamado filho de Deus, é ser cidadão do reino dos céus, está em ser recompensados por Deus.

Os valores de Deus são eternos e  bem maiores que os valores transitórios humanos.O amor ao dinheiro e aos bens materiais é o que causa muitas dores nas pessoas, em contra partida, viver modestamente com contentamento nos valores do reino de Deus, é experienciar as bem-aventuranças. 

Romildo Gurgel

DICAS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FAMILIAR


Romildo Gurgel

Quero dar cinco conselhos para sua renda familiar e para um bom exercício de sua mordomia cristã:

1ª ) Supra as necessidade sua e de sua família.
“Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente” (1Tm.5:8).

2º ) Tendo sustento e com que se vestir, aprenda a se contentar com isso.
“Por isso, tendo o que comer e com que se vestir, estejamos com isso satisfeitos” (1Tm. 6:8)

3º ) "Procure as coisas honestas, perante todos os homens” (Rm.12:17) . “A ninguém  fiqueis devendo coisa alguma” (Rm.13:8). Dívidas é uma escravidão. Ser liberto em Cristo e ser escravo de dívidas, é andar como escravo. Isto compromete no testemunho de um discípulo de Jesus Cristo.

4º ) Depois de cuidar das necessidades básicas,  a próxima prioridade é pagar os credores, ou providenciar para que todos os negócios sejam feitos de forma honesta, sem incorrer em dívidas. Se tiver dívidas, pague-as, isso implicará em problemas quanto a servir a Cristo e ser usado por Ele em Liberdade.

5º ) Faça o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé, ou seja,  aos seus irmãos e irmãs em Cristo Jesus (Gálatas 6:10). Ajude seus irmãos necessitados. Coopere financeiramente com  discernimento com a comunidade que você faz parte.

Deus abençoe

Romildo Gurgel

sábado, 11 de maio de 2013

HONESTIDADE E INTEGRIDADE


Romildo Gurgel

Honestidade e integridade, são atributos indispensáveis para receber a confiança de Deus tanto para esta vida como para a futura. Dinheiro e bens materiais são meios que Deus utiliza para medir nossa fidelidade e honestidade.

A grande questão não está em saber se você confia ou não em Deus, mas se Deus pode realmente confiar em você!

"Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito"(Lucas 16:10).

Somos medidos por aquilo que foi colocado em nossas mãos, quer seja pouco ou muito.

Somos medidos pela mesma medida que medimos os outros e ainda mais com acréscimos.

"Considerem atentamente o que vocês estão ouvindo, continuou ele. Com a medida com que medirem, vocês serão medidos; e ainda mais lhes acrescentarão. A quem tiver, mais lhe será dado; de quem não tiver, até o que tem lhe será tirado" (Marcos 4:24)

"Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas?" (Lucas 16:11).


"Honestidade, Integridade a luz da palavra de Deus,é resistível ao tempo. Deus confiará em tais pessoa que for fiel, dando-lhe novas atribuições com as verdadeiras riquezas"

sexta-feira, 10 de maio de 2013

RECALCITRANDO CONTRA OS AGUILHÕES



Romildo Gurgel

No livro histórico de Atos dos apóstolos, encontramos três relatos da conversão do apóstolo Paulo.   O primeiro foi registrado pelo autor Lucas em (9:1-19), e os outros dois foram relatados pelo próprio Paulo em (22:4-16; e 26:12-18).  Na terceira passagem as palavras de Jesus a Paulo são proferidas de forma completa: “ Saulo, Saulo, por que me persegues?  Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões” (Atos 26:14).
Recalcitrar segundo o dicionário de Aurélio significa: resistir, desobedecer, teimar, revoltar-se contra.
Aguilhão -  Ponta de ferro fixada na extremidade de um bastão, para picar os bois.
Isto lembra um cavalo relutando-se contra o seu cavaleiro, ou um boi no arado resistindo às cutucadas das varadas do agricultor, ou tentar tanger ovelhas para o aprisco e elas resistem fortemente por todos os meios a entrada.
O que significa esta definição quanto à aplicação? Três interpretações parecem bem plausíveis:

1 – Pode referir-se ao aguilhão da ignorância do próprio entendimento. Ele não permitia que  algo viesse contra toda instrução religiosa, tradicional,  judaica que havia recebido. Paulo conhecia Deus muito bem pelos livros, pelas tradições da religião que sustentava. E, pelo zelo, perseguia, mas não pode resistir ao poder do resplendor da manifestação da glória do Senhor, como sendo uma pontada forte que o destronou do controle da sua vontade própria. A partir dalí, o Senhor levou a Paulo conformar-se em viver em plena submissão.

2 – Pode referir-se à sua perseguição à Igreja. Por esse procedimento, ele tinha sido como um boi tentando lutar contra seu verdadeiro mestre, Jesus Cristo. Quem persegue a igreja, persegue o dono dela. Jesus como um general poderoso, defende sua igreja, tanto no mundo visível como no invisível. O aguilhão de Jesus tem efeitos espirituais e naturais.

3 – Por ultimo, poderia referir-se a dúvidas e agulhadas da consciência que Paulo poderia vindo tentando suprimir ao continuar perseguindo a igreja, a despeito da sensação de que esses cristãos podem, afinal de contas, estar certos. Talvez isto tenha processado em sua consciência ao observar a visão da coragem e amor de Estevam, quando orou por aqueles que o estavam apedrejando até a morte (cf.Atos 7:60). Muito embora não conste essa dúvida de Paulo, mas o Senhor pode ter posto sua mão na consciência e agiu no seu coração, dando-lhes pontadas a partir daquele dia. Quando Jesus disse para ele: “duro para ti é recalcitrar contra os aguilhões”, em outras palavras, Jesus estava dizendo que estava trabalhando na consciência de Paulo, da mesma forma  que os homens fazem ao colocar estribos na cabeça dos cavalos para que esses lhe obedeçam ao simples toque do seu cavaleiro, ou tanger um boi com pontadas sucessivas obrigando-o a obedecer.  A partir daí, Paulo passou a ter uma percepção clara e definida da direção que deveria tomar, mas para isso, teve que ser  espetado diversas vezes e ainda por cima ser derrubado.  Depois de estes fatos terem acontecido, Paulo passou três dias jejuando, se desmontando interiormente e se refazendo, no temor e no senhorio de Jesus Cristo. É aquilo que ele fala nos seus escritos "despojar-se do velho homem e das suas práticas, e renovar revestindo-se do novo que se renova". Acho que foi um banquete profundo, de dores e alegrias. Três dias sendo quebrado e reconstruído. Que comunhão profunda e transformadora.  Sua consciência estava se enchendo de admiração e plenitude de Jesus Cristo.

Quem tem um encontro real com Jesus Cristo passa a ser uma nova criatura. transformações internas e externas acontecem radicalmente. Ele morreu e ressuscitou para ser Senhor tanto de vivos como de mortos.


FONTE.
Compilado e adaptado do livro
Homens com uma mensagem. John Stott.
Editora Cristã Unida, 1996. Pp.89

quinta-feira, 9 de maio de 2013

POBREZA E RIQUEZA NO EVANGELHO DE LUCAS



Romildo Gurgel

1 – É somente no evangelho de Lucas que  evidencia-se o cântico de Maria.
“Ele contemplou a humildade da sua serva... Encheu de bens os famintos e despediu vazio os ricos” (Lc.1:48,53).
Maria é revelada como uma pessoa pobre. Ela só pôde trazer “um par de rolas ou dois pombinhos” para sua purificação, porque suas posses não lhe permitiu oferecer um cordeiro (cf. Lc.2:22-24; Levítico 12:6-8).
Devido a sua pobreza, Jesus foi deitado em uma manjedoura  e visitados por pastores.

2 – Lucas alistou também outros materiais que outros evangelistas postaram em seus escritos. Como por exemplo:
·         O ensino de Jesus sobre a provisão  de nossas necessidades diárias (Lucas 12:22-34;também em Mateus 6:25-33).
·         A advertência de Jesus sobre o nosso cuidado pelas riquezas desse mundo, como instrumento sufocador da palavra e do efeito da verdade em nossos corações, revelado na parábola do semeador (Lucas 8:14; também em Mateus 13:22 e Marco 4:19).

3 – Lucas reuniu um apanhado  de fatos, que unicamente é revelado em seu evangelho.
Como por exemplo:
·         Incluiu a instrução prática de João Batista aos cobradores de impostos e soldados arrependidos: “Não cobreis mais do que o estipulado... não deis denúncia falsa, e contentai-vos com o vosso salário” (Lucas 3:13-14).
·         Enquanto em (Mateus 5:3) fala sobre os “bem-aventurados os pobres de espírito”,  Lucas apresenta  sua declaração associada essa verdade a situação terrena. “Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus” (Lucas 6:20). Logo em seguida ele equilibra essa bem-aventurança aos pobres com uma série de ais contra os ricos em (Lucas 6:24-26).
(v.24) – “ai de vocês os ricos, pois já receberam sua consolação”.
(v.25a) – “Ai de vocês, que agora tem fartura porque passarão fome”.
(v.25b) – “Ai de vocês que agora riem, pois haverão de lamentar e chorar”.
(v.26) – “Ai de vocês quando todos falarem bem de vocês, pois assim os antepassados deles trataram os falsos profetas”.

4 – Lucas registrou a assistência que Jesus dependeu de certas mulheres ricas. (Lucas 8:2,3) – “Algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e doenças: Maria, chamada Madalena, de quem haviam saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, administrador da casa de Herodes; Suzana e muitas outras. Essas mulheres ajudavam a sustentá-lo com os seus bens”.

5 – Lucas incluiu as palavras de Jesus que disse: “Vendei os vossos bens e daí esmola” (Lucas 12:33). Ele exortou aos seus discípulos contra a hipocrisia dos fariseus ao limparem o exterior do copo e do prato, dizendo: “...dêem o que está dentro do prato e verão que tudo ficará limpo” (Lc.11:41).

6 – Lucas registrou que na conversão de Zaqueu, ele se prontificou em dá a metade de seus bens aos pobres e a restituir a aqueles que havia defraudado.  “...olha Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e se de alguém  extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais” (Lucas19:8).

7 – Jesus  disse ao fariseu que o convidou para um banquete em sua residência, que deveria convidar os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos, porque esses não teriam condições de retribuir -
“Quando você der um banquete ou jantar, não convide seus amigos, irmãos ou parentes, nem seus vizinhos ricos; se o fizer, eles poderão também, por sua vez, convidá-lo, e assim você será recompensado. Mas quando der um banquete, convide os pobres, os aleijados, os mancos, e os cegos. Feliz será você, porque estes não tem como retribuir. A sua recompensa será na ressurreição dos justos” (Lucas 19:12-14).

8 – Unicamente em Lucas estão registradas as parábolas:
·         O rico tolo (Lucas 12:13-21.
·         Do administrador infiel – (Lucas 16:1-13).
·         Do rico e Lázaro – (Lucas 16:19-31)

9 – Apenas em Lucas está registrada esta afirmação de Jesus Cristo: “Todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:33).

Romildo Gurgel

Fonte:
Extraído e compilado com certas adaptações com citações
Bíblicas NVI. Do Livro Homens com uma mensagem. Jonh Stott.
 Editora Cristã Unida, São Paulo. pp.55


IGREJA DE PÉRGAMO



Romildo Gurgel

LEITURA BÍBLICA : (Ap. 2:12-17)

1. A CARTA É INICIADA COM A AFIRMAÇÃO DE JESUS:
“Sei onde você vive”- (v.13)

2. HISTÓRICO DA CIDADE DE PÉRGAMO

a)      Era uma cidade retratada como um forte centro do paganismo e de suas religiões.
b)      Aqui a batalha não era com pessoas, mas com idéias, raciocínios. O ponto da discórdia era entre a verdade e erro.
c)      Pérgamo como as duas primeiras Igrejas estudadas, era dotada de inúmeros templos pagãos e também do culto ao imperador.
d)     Pérgamo era uma cidade que estava localizada onde estava o trono de Satanás, pois as religiões apoiavam o seu sistema juntamente com o império Romano.
e)      O império Romano com as religiões pagãs uniam-se em força contra a verdade do Senhor Jesus.
f)       A cidade era mergulhada em confusão mental de heresias, o diabo odeia a Luz. (Lc.22:53; Ef.6:12; Jo.3:20).
g)      O diabo é instigador do erro - (Jo.8:44  2Co4:4).
h)      Mais tarde se vê em apocalipse os aliados do dragão, um deles é uma besta que saia da terra, chamada de falso profeta, sua função é fazer com que a terra adore a 1a  Besta -  (Ap.13:11-12;19:20).

3. UM ELOGIO DE CRISTO FEITO A IGREJA

a)      Você permanece fiel ao meu nome e não renunciou a sua fé – (v.13)

Todas as ações do cristão devem ser feitas em nome de Jesus:

·          Se pedir alguma coisa no nome de Jesus, Ele o fará –
·         (JO 14:14) - Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.

·          O nome de Jesus é como uma procuração.

·          O nome trás tudo o que a pessoa representa

·         Deus esta por trás deste nome:
ü  a pessoa de Deus,
ü  sua integridade,
ü  seu trono,
ü  sua exigência,
ü  tudo quanto Deus é, está por trás do nome que Ele deu a seu filho, Jesus

·          Deus exaltou a Jesus sobremaneira e lhe deu nome que esta acima de todo nome –
(FP 2:9) - Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome,
(FP 2:10) - para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra,
(FP 2:11) - e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.

·          Precisamos ter a visão de saber o que tem por trás da pessoa e do nome de Jesus .

·         Tudo aquilo que Jesus é, esta no seu nome .

·         Tudo quando Deus é, esta por detrás do nome .

·          Se expulsamos demônios é  pelo nome de Jesus .

·          Milagres são operados pelo nome de Jesus.

·          Os enfermos são curados pelo nome de Jesus.

·          Sinais e prodígios eram feitos no nome de Jesus .

·         Pedro fazia uso do nome de Jesus  em (At.3:6) – Cura de um paralítico na porta do templo.

·         14 – Não há salvação em nenhum outro nome –
(AT 5:27) - Trouxeram-nos, apresentando-os ao Sinédrio. E o sumo sacerdote interrogou-os,
(AT 5:28) - dizendo: Expressamente vos ordenamos que não ensinásseis nesse nome; contudo, enchestes Jerusalém de vossa doutrina; e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem.

·          Felipe prega o reino e o nome de Jesus  -
(AT 8:12) - Quando, porém, deram crédito a Filipe, que os evangelizava a respeito do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, iam sendo batizados, assim homens como mulheres.

·         Paulo foi escolhido por Deus para levar o nome de Jesus –
(AT 9:15) - Mas o Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel;
(AT 9:16) - pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome.

·          Paulo inicia sua carreira pregando o nome de Jesus  -
(AT 9:26) - Tendo chegado a Jerusalém, procurou juntar-se com os discípulos; todos, porém, o temiam, não acreditando que ele fosse discípulo.
(AT 9:27) - Mas Barnabé, tomando-o consigo, levou-o aos apóstolos; e contou-lhes como ele vira o Senhor no caminho, e que este lhe falara, e como em Damasco pregara ousadamente em nome de Jesus.

·          Paulo admoesta seus irmãos na fé a tudo o que fizer, seja em palavras ou obras, deve ser feito em nome de Jesus –
(CL 3:17) - E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.

·          Salvação vem por invocar o nome do Senhor de Jesus
(RM 10:13) - Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

(MT 1:21) - Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.

(AT 2:21) - E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

·         (AT 4:12) - E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.

·         (AT 10:43) - Dele todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados.

4. O QUE JESUS FALA CONTRA A IGREJA DE PÉRGAMO

“Você tem aí pessoas que se pegam aos ensinos de Balaão” – (v.14)
“E sustentam a doutrina dos Nicolaítas’’  - (v.15)

è Em Éfeso a doutrina dos nicolaítas era odiada mas em Esmirna era tolerada
è Aqui em Pergamo observamos que Jesus fica ofendido pela desobediência da minoria e pela indiferença da maioria

a)      (Nm.22) – Leia
b)      Balaque rei de Moabe incitou-o a amaldiçoar as tribos de Israel que estavam para atravessar o rio Jordão em direção a terra prometida.
c)      Cada vez que Balaão abria sua boca, o Senhor o fazia proferir palavras de bênção
d)     Balaão movido por ambição pela recompensa que lhes estava sendo oferecida sugeriu a Balaque que as jovens Moabitas deveria seduzir os homens israelitas, convidado-as a tomar parte em sua idolatria e festas imorais (II Pe.2:15-16 e Jd.11), (Nm. 25:1-3 e 31:16)

5. ANTIPAS FIEL TESTEMUNHA DE JESUS, FOI MARTIRIZADO POR NÃO DÁ HONRAS AO IMPERADOR CESAR – (V.13)

6. O INSTRUMENTO PARA A IGREJA OBTER A VITÓRIA

a)      Palavra de Cristo(1.12) “Estas coisas diz aquele que tem  uma afiada espada de dois gumes” (2:12b)
è Uma espada romana tinha uma forma de língua

(Is.49: 2) - ez a minha boca qual espada aguda; na sombra da sua mão me escondeu; fez-me qual uma flecha polida, e me encobriu na sua aljava;

(Ef.6: 17) - ai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;

(Hb.4: 12) - que a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.

b)      A espada da verdade um dia será a espada do julgamento(v.16)
·         A correção de Deus começa na sua própria casa
·         O próprio Balaão foi morto pela espada (Nm.31:8; Js.13:22)
·         As próprias palavras que proferirmos nos condenará no ultimo dia – (Jo.12:47-48) vemos aqui a boa espada se transformando em carrasco de juízo

7. BÊNÇÃOS PARA O VENCEDOR

a)      O maná escondido – (Êx.16:32-34) – (Hb.9:4)
·         O maná ficava dentro da arca da aliança, e servia para testemunho das gerações futuras.
·         O maná tipifica Cristo como alimento – (Jo.6:31-35)

b)      A pedra branca – Quando um réu era solto por um juiz no império romano, ele recebia sua pedra de identificação.
c)      O novo nome -  O novo nome é o de Cristo (Ap.3:12)
·         Aqueles que retém o nome de Cristo, receberão uma revelação mais profunda, um novo nome.
·         Aqueles que não negam a fé em Cristo, irão se fartar com o maná escondido.
·         Aqueles que conhecem em parte, conhecerão plenamente.
·         Aqueles que vêem em parte, verão face a face.

Romildo Gurgel

Fonte:

1 - STOO, John. O Que Cristo Pensa da Igreja. Editora United Press Ltda. 1ª Edição, São Paulo. pp.41-57.
2 – Chave Bíblica – SBB
3 – Bíblia Vida Nova – Edora Vida
4 – Concordância Bíblica - SBB